19 janeiro, 2013

Filhos da Arrogância

Os filhos da arrogância  são os que NÃO querem botar a mão na massa e fazer verdadeiramente algo que valha a pena por si, não desejam realmente fazer a tão falada reforma íntima.

Os filhos da arrogância são melindrosos, vaidosos, presunçosos e prepotentes.

Acreditam que toda boa mudança é positiva, mas para o outro.

São a favor dos estudos sérios e comprometidos com a verdade Maior, desde que não tenham que mudar nada em si.

São caridosos e benevolentes, quando não pisam nos seus calos!

São "mente aberta", defensores do progresso moral, mental e espiritual, desde que os mesmos não os incluam na marcha coletiva, obrigatoriamente.

Gostam de dar bons conselhos, têm sempre uma frase de efeito guardada para alguma ocasião, mas não as aplicam em si próprios.

Se incluem na lista dos humildes, mas melindram-se com as admoestações e conselhos recebidos por quem quer que seja.

Estes irmãos e irmãs continuam adormecidos em seus vícios atávicos, melindrosos e orgulhosos, cientes de que estão cobertos de razão, doa a quem doer!

Ofendem-se e magoam-se quando criticados ou admoestados e lamentavelmente permanecem anestesiados para a necessidade de mudanças no campo da moral.

Alguns destes irmãos têm enormes dificuldades em compreender o verdadeiro significado da convivência em família, os mais orgulhosos e renitentes, com o tempo, vão se afastando dos entes mais próximos no intuito de NÃO ouvir-lhes as críticas e os conselhos.

Facilmente identificáveis são os que disfarçadamente vão seguindo suas vidas sem maiores atropelos, procurando não se movimentar dentro da necessidade de vencer o orgulho, a vaidade, a cupidez, os desregramentos, os sentimentos como a inveja, o ciúme e tantos outros. Estes incluem-se também nos grupos de pessoas que ao perceberem o esforço do outro em modificar-se positivamente, colocam-se em atitude de escárnio e desferem o "golpe" dizendo: "Vai virar santinho agora é?"

A maioria já está treinado em fingir que não é com ele, depara-se sempre com seu reflexo em todos os lugares, como por exemplo, neste despretensioso texto agora, mas não se identificam, pior, não buscam intimamente emendar-se, o orgulho não deixa!

Mas pode ocorrer o contrário! Podem identificar-se com o que está escrito e ofenderem-se e muito! Aí está o melindre de que falamos.

As criaturas têm em si aspectos positivos que já são o resultado das muitas vivências no plano da matéria, mas o que não as exclui de continuarem a caminhada rumo à evolução.

Muitos têm dificuldade de aparar em si as arestas inconvenientes, preferem fingir "estar tudo bem", outros atrasam-se nesta árdua tarefa, adiando o momento para depois...

Dentro do lar são os que por anos a fio mantém-se firme na decisão de não tornar-se mansos e humildes, como o próprio Jesus sabiamente nos recomendou. Chegam a passar anos na mesma posição de "letargia moral".

É muito cômodo viver a vida culpando o outro e é muito fácil passar a mesma escondendo-se por trás de um orgulho BESTA como um hipócrita mergulhado em sono profundo, acreditando que será no fim salvo, porque fez a sua parte como irmão, tio, avô, avó, mãe ou pai, esquecendo-se de aparar as próprias arestas.

Em nossa modesta opinião muitos creem que serão salvos no "fim", por terem feito algo extremoso pelo outro.

Será salvo aquele que fez algo extremoso por si! Salvar-se-á aquele que libertar-se das amarras do orgulho e da presunção, da arrogância e do melindre!

Salvar-se-ão todos os que estiverem limpos da ignomínia e da FALSA FÉ!

Não responsabilizemos o irmão ao lado por nossas falhas ou desditas, nem por não termos nos portado como deveríamos diante da vida e não culpabilizemos os mesmos pelo "tempo perdido" com afetos e atenções "desvelados".

Sem hipocrisia façamos uma minuciosa análise sobre o tempo que tivemos para nos aperfeiçoar em seres mais equilibrados e o desperdiçamos com tolices e mediocridades.

Algumas pessoas já acostumaram-se ao longo da própria jornada evolutiva (encarnações) a culpabilizar "o outro" como sendo o motivo de sua real desgraça!

Somos os reais responsáveis por nossas más colheitas e um dia os mais desavisados ainda que não queiram, tomarão ciência disso.



Texto de autoria desconhecida.

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