14 junho, 2012

Os Instrumentos da Perfeição

Naquela noite, Simão Pedro trazia à conversação o espírito ralado por extremos desgostos.

Agastara-se com parentes descriteriosos e rudes.

Velho tio acusara-o de dilapidador dos bens da família e um primo ameaçara esbofeteá-lo na via pública.

Guardava, por isso, o semblante carregado e austero.

Quando o Mestre leu algumas frases dos Sagrados Escritos, o pescador desabafou. Descreveu o conflito com a parentela e Jesus o ouviu em silêncio.

Ao término do longo relatório afetivo, indagou o Senhor:

- E que fizeste, Simão, ante as arremetidas dos familiares incompreensivos?

- Sem dúvida, reagi como devia! - respondeu o apóstolo, veemente. - Coloquei cada um no lugar próprio. Anunciei, sem rebuços, as más qualidades de que são portadores. Meu tio é raro exemplar de sovinice e meu primo é mentiroso contumaz. Provei, perante numerosa assistência, que ambos são hipócritas, e não me arrependi do que fiz.

O Mestre refletiu por minutos longos e falou, compassivo:

- Pedro, que faz um carpinteiro da construção de uma casa?

- Naturalmente, trabalha - redargiu o interpelado, irritadiço.

 - Com que? - tornou o Amigo Celeste, bem-humorado.

- Usando ferramentas.

Após a resposta breve de Simão, o Cristo continuou:

- As pessoas com as quais nascemos e vivemos na Terra são os primeiros e mais importantes instrumentos que recebemos do Pai, para a edificação do Reino do Céu em nós mesmos. Quando falhamos no aproveitamento deles, que constituem elementos de nossa melhoria, é quase impossível triunfar com recursos alheios, porque o pai nos concede os problemas da vida, de acordo com a nossa capacidade de lhes dar solução. A ave é obrigada a fazer o ninho, mas não se lhe reclama outro serviço. A ovelha dará lã ao pastor; no entanto, ninguém lhe exige o agasalho pronto. Ao homem foram concedidas outras tarefas, quais sejam as do amor e da humildade, na ação inteligente e constante para o bem comum, a fim de que a paz e a felicidade não sejam mitos na Terra. Os parentes próximos, na maioria das vezes, são o martelo ou o serrote que podemos utilizar em benefício da construção do templo vivo e sublime, por intermédio do qual o Céu se manifestará em nossa alma. Enquanto o marceneiro usa as suas ferramentas, por fora, cabe-nos aproveitar as nossas, por dentro. Em todas as ocasiões, o ignorante representa para nós um campo de benemerência espiritual; o mau é desafio que nos põe a bondade à prova; o ingrato é um meio de exercitarmos o perdão; o doente é uma lição à nossa capacidade de socorrer. Aquele que bem se conduz, em nome do Pai, junto de familiares endurecidos ou indiferentes, prepara-se com rapidez para a glória do serviço à Humanidade, porque, se a paciência aprimora a vida, o tempo tudo transforma.

Calou-se Jesus e, talvez porque Pedro tivesse ainda os olhos indagadores, acrescentou serenamente:

- Se não ajudamos ao necessitado de perto, como auxiliaremos os aflitos, de longe? Se não amamos o irmão que respira conosco os mesmos ares, como nos consagraremos ao Pai que se encontra no Céu?

Depois dessas perguntas, pairou na modesta sala de Cafarnaum expressivo silêncio que ningúem ousou interromper.

(De "Jesus no Lar", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Neio Lúcio).

13 junho, 2012

Algumas frases de Allan Kardec

Julho de 1860.
 
... para ter boas comunicações são necessários bons Espíritos; e para ter bons Espíritos é preciso ter bons médiuns, livres de qualquer influência má. A natureza dos Espíritos que habitualmente assistem um médium é, pois, uma das primeiras coisas a considerar. Para a conhecer exatamente há um critério infalível e não é nos sinais materiais, nem nas fórmulas de evocação ou de conjuração que será encontrada. Esse critério está nos sentimentos que o Espírito inspira ao médium. Pela maneira deste último agir, pode julgar-se a natureza dos Espíritos que o dirigem e, consequentemente, o grau de confiança que merecem suas comunicações.
 
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... um mau pensamento não pode ser sugerido por um bom Espírito.
 
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... todo ato que se afaste da benevolência da caridade e da humildade, e no qual se note o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho ferido ou a simples acrimônia, não pode ser inspirado senão por um mau Espírito, ainda quando este hipocritamente pregasse as mais belas máximas, porque, se fosse realmente bom, prová-lo-ia pondo seus atos em harmonia com suas palavras.
 
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... a lógica é o grande critério de toda comunicação espírita, como o é de todos os trabalhos humanos.
 
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Quando uma lógica é rigorosa como dois e dois são quatro, e as consequências são deduzidas de axiomas evidentes, o bom-senso geral, mais cedo ou mais tarde faz justiça a todos esses sofismas.
 
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Os bons Espíritos não podem ensinar e inspirar senão o bem; assim, tudo o que não é rigorosamente bem não pode vir de um bom Espírito;
 
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Os Espíritos esclarecidos e verdadeiramente superiores não podem ensinar coisas absurdas; assim, toda comunicação manchada de erros manifestos ou contrários aos dados mais vulgares da ciência e da observação, só por isso atesta a inferioridade de sua origem;
 
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A superioridade de um escrito qualquer está na justeza e na profundidade das idéias e não nos enfeites e na redundância do estilo; assim, toda comunicação espírita em que há mais palavras e frases brilhantes do que pensamentos sólidos, não pode vir de um Espírito realmente superior;
 
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A ignorância não pode contrafazer o verdadeiro saber, nem o mal contrafazer o bem de maneira absoluta; assim, todo Espírito que, sob um nome venerado, diz coisas incompatíveis com o título que se dá, é responsável por fraude;
 
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É da essência de um Espírito elevado ligar-se mais ao pensamento do que à forma e à maneira, de onde se segue que a elevação do Espírito está na razão da elevação das idéias; assim, todo Espírito meticuloso nos detalhes da forma, que prescreve puerilidades, numa palavra, que liga importância aos sinais e às coisas materiais, acusa, por isso mesmo, uma pequenez de idéias, e não pode ser verdadeiramente superior;
 
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Um Espírito realmente superior não pode contradizer-se; assim, se duas comunicações contraditórias forem dadas sob um mesmo nome respeitável, uma delas necessariamente  é apócrifa, e se uma for verdadeira, será aquela que em nada desmente a superioridade do Espírito cujo nome a encima.
 
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12 junho, 2012

Ser chique sempre!

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é ser discreto. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.

É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.

É "desligar o radar", "o telefone", quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção à sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo... falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!

Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas, Amor e Fé nos tornam humanos!


Texto com autoria de GLÓRIA KALLIL

08 junho, 2012

Meu Caboclo, Meu Querido

Eram 18hrs e Jorge já dava os últimos retoques em seu terno para assistir a mais uma reunião na igreja neopentecostal que frequentava há um ano.

Homem trabalhador, desde jovem já exercia a função de carpinteiro. Hoje, aos 60 anos, com esposa e um neto, tinha vida humilde e tranquila, apesar dos problemas de saúde que o afligiam. Carregava uma grande mágoa dentro do seu coração. Tendo sido médium umbandista atenuante por mais de 20 anos, deparou-se com uma enfermidade que atingia violentamente sua única e amada filha. Rogou a Deus, a seu Guia Espiritual e às demais entidades espirituais do terreiro em que trabalhava que a curassem.

Não logrou sucesso, perdendo a presença física de sua filha Denise em 6 meses. Revoltado com a tragédia, abandonou a Umbanda e afirmou que jamais voltaria para a religião, pois se ali estivessem espíritos do bem e de Deus, não teriam deixado que tão grande desgraça lhe atingisse. Sob grande instabilidade psíquica e induzidos por "fanáticos evangélicos", lá estava ele, ao lado de sua esposa, nos cultos da igreja, cujo "ministro religioso" exortava a todos os presentes a exconjurarem os espíritos malignos da macumba, além de prometer a salvação e... pedir dinheiro. Jorge não reclamava, dando seu dízimo e ofertas com dificuldades, mas acreditando ser o caminho a seguir.

Em suas horas de descanso, na paz do convívio familiar, Jorge quase sempre ouvia uma voz estranha que lhe dizia: "Sempre estarei com você". Comentava o fato com a esposa que influenciada pelo fanatismo religioso dava como resposta que deveria ser um espírito maligno que o acompanhava, aconselhando-o a comentar o assunto com o "pastor". Resolveu seguir os conselhos de sua mulher, procurando, durante um culto, esclarecimento com o "missionário".

Este informou-lhe que as ocorrências eram obra do diabo, solicitando a Jorge que aumentasse suas ofertas, para que Deus pudesse operar em obra e graça na sua vida (de Jorge). Com muita dificuldade dobrou o valor do dízimo e ofertas.  Contudo a voz insistentemente lhe invadia, dizendo: "Sempre estarei com você". Numa tarde de domingo, após o almoço, Jorge preparava-se para descansar em seu leito, quando bruscamente foi vitimado por uma forte dor no peito, próxima ao coração. Caiu desmaiado, sendo acudido por sua esposa, que aos berros rogava ajuda aos vizinhos.

Colocado em um táxi, rumou as pressas para o hospital mais próximo, a fim de ser atendido. Após o pronto atendimento e posteriores exames clínicos, foi diagnosticado uma insuficiência cardíaca, provocada por grande lesão nas artérias do coração. O caso solicitava o concurso premente e intervenção cirúrgica, sem a qual Jorge certamente sucumbiria. A operação foi marcada.

Sua esposa, apavorada com o cenário, encaminhou-se para a igreja, a fim de solicitar os préstimos religiosos do "missionário". Foi atendida e aconselhada a aumentar as suas contribuições pecuniárias (dinheiro) e a fazer desafio a Deus pela cura de Jorge. Desolada, com o pouco caso dado a sua situação, voltou ao hospital, sendo ali informada que seu marido piorara, e que por isto, tinham antecipado a cirurgia.

Encostou-se numa cadeira da recepção e entre lágrimas e soluços começou a rogar a Deus pela saúde do amado esposo. Ouviu então uma voz que lhe tocou como verdadeiro bálsamo consolador, que lhe dizia "Eu sempre estarei com ele". Na sala de cirurgia, Jorge ainda acordado, pedia a Deus que o deixasse viver pois tinha esposa e neto para sustentar. Observando a movimentação dos médicos que preparavam a anestesia local, Jorge notou intenso feixe de luz que surgia no canto direito daquele recinto. De cores variadas e predominância de violeta, a luminescência pouco a pouco foi se condensando na figura altiva de um índio, que empunhando uma moringa nas mãos, se aproximou do leito. Jorge chamava pelos médicos que não lhe davam atenção. Se perguntava mentalmente quem era aquele indígena. Do interior da moringa a Entidade Espiritual retirou um líquido verde e extremamente cintilante, derramando-o sobre o peito de Jorge, além, de fazê-lo ingerir um pouco da substância. Ato contínuo, o espírito desapareceu e Jorge adormeceu.

Duas horas depois despertou na enfermaria, notando a presença do médico e de sua esposa. Perguntou sobre a operação e, para seu espanto o médico que ali estava disse-lhe que a cirurgia fora cancelada, uma vez que, momentos antes da aplicação da anestesia geral, o cirurgião chefe "resolveu" realizar novos exames, os quais não acusaram qualquer lesão nas artérias coronárias. Também relatou a Jorge que durante os preparativos para a operação, a equipe cirúrgica sentiu uma forte fragrância de ervas, cuja origem não foi detectada. Passados dois meses do susto, Jorge sentado sob a copa de uma mangueira em seu quintal, observava o lindo luar que despontava no céu estrelado. Indagava-se sobre os acontecimentos passados, procurando uma resposta sensata para o que ocorrera; a cena da sala de cirurgia não lhe saia da mente. 

A brisa corria suave, e com ela uma voz chegou aos seus ouvidos: "Sempre estarei com você". Virou-se em direção aos arbustos e, estático, visualizou a presença do mesmo índio presente ao hospital. O espírito aproximou-se, informou a Jorge ser seu Guia Espiritual, Caboclo denominado aqui de "Y", e que tinha recebido ordens superiores para curá-lo da enfermidade. Trazia também informações sobre sua querida filha, que estava bem envolvida em trabalhos assistenciais dentro da Umbanda, salientando a Jorge que a doença de sua filha era processo depurador irreversível, motivo pelo qual não havia como interferir. Jorge profundamente emocionado, não conseguia expressar-se. O Caboclo Y disse-lhe que respeitava sua mudança de religião, mas onde estivesse, ele, o Caboclo, sempre estaria ao seu lado, em labor de amparo e aconselhamento. O carpinteiro Jorge, sensibilizado pelas palavras do amigo espiritual, pediu desculpas pela falta de fé nos trabalhadores espirituais de Umbanda. O caboclo sorriu, ao mesmo tempo em que começava a perder sua forma ideoplástica por entre a vegetação. Jorge observando a grande beleza cenográfica espiritual, relembrava os tempos de terreiro; as pessoas sendo auxiliadas; sua filha querida cambonando o Caboclo Y, a caridade pura e simples se manifestando sem dízimos, ofertas ou barganhas com Deus. Jorge voltou ao seu antigo terreiro, sendo calorosamente recepcionado pelos amigos espirituais carnais que o aguardavam. Após as sessões de caridade, como instrumento de expressão dos amigos espirituais, Jorge feliz por mais um dia de amparo aos necessitados e relembrando a fisionomia do seu Guia Chefe, no silêncio de suas preces, sempre exclamava: "Meu Caboclo, Meu Querido!"


Texto retirado da RBU - Rede Brasileira de Umbanda

01 junho, 2012

Para sentir Esperança, Brisa e Alegria!

Percebo que poucas pessoas e poucos terreiros conhecem a agradável e grandiosa energia e capacidade dos marinheiros, entidades espirituais que se manifestam durante os trabalhos espirituais de nossa Umbanda.

Uma grande maioria ainda acha que essas entidades vêm bêbadas ou que precisam beber para incorporarem em seus médiuns e trabalharem no auxílio dos mais necessitados. No entanto, eles não precisam da bebida alcoólica e sua maneira peculiar de chegar é, nada mais e nada menos, a reprodução do mareado que o balanço do mar causa.

Eles só chegam em nosso terreiro depois de passarem pela calunga grande (mar) e pedirem a benção de Iemanjá, chegam cheios de alegria e descontração, no balançar da embarcação vêm prontos para realizarem maravilhosos trabalhos.

Esses encantadores marinheiros e fortes marujos de nossa Umbanda quando chegam com suas gargalhadas, abraços, apertos de mão e todo aquele singular e insuperável molejo, fazem de nossas giras algo único. Alimentam nossas giras de esperança e sabedoria. Auxiliam-nos a encontrar os caminhos mais seguros e a percorrê-los com segurança e sabedoria.

São Guias que nos ensinam a enfrentar ambientes de calmaria ou mares tortuosos, tempos de grande paz ou de penosas guerras.

São Guias que, juntos com Iemanjá e Exu, trazem sempre uma mensagem de esperança e muita força, nos trazem a certeza de que podemos lutar e desbravar o desconhecido do nosso interior ou do mundo que nos rodeia se tivermos fé, confiança e amor. Nos inspiram à união, ao trabalho e ao esforço coletivo para alcançarmos o porto seguro de nossa evolução.

Eles são sorridentes e animados, não tem tempo ruim para esta falange. Com palavras macias e diretas e com um mergulho profundo, eles enxergam o fundo de nossa alma e tentam trazer para tona as mais belas pérolas de nosso ser.

Essa marujada quando colocam seus bonés, trabalham, cantam, riem, rezam e ensinam verdadeiras mandingas. São sinceros e ligeiramente românticos, sentimentais e muito amigos. Gostam de ajudar àqueles e àquelas que estão à procura de um porto seguro, afinal, simbolicamente já descobriram muitas ilhas, continentes e terras.

Quando chegam no final da nossa gira ajudam na limpeza pesada do terreiro. Uma vez efetuada essa limpeza, toda a carga, todos os fluídos e energias negativas são levados ao fundo do mar onde se dissiparão.

Este povo recebe oferendas na orla do mar, sobre a areia seca, mas não devemos oferecer a eles estrelas do mar, conchas ou outros elementos do mar, pois como Marinheiros que são, consideram que os mesmos trazem má sorte, somente aceitam os búzios pois os consideram símbolo de paga.

Ter esse povo por perto é sentir esperança, é sentir brisa e é sentir alegria.
Ter esse povo por perto é de agradecer.
Aprender a ter sua maleabilidade e seu molejo na vida é para agradecer.
Não se esquecido/a por espíritos tão iluminados é de e é para agradecer!!!

Salve a Marujada!
Salve os Marinheiros!
Salve o Povo d'Água!


Texto enviado por Mãe Mônica Caraccio