29 novembro, 2012

A maleta

Um homem morreu.
Ao se dar conta, viu que Deus se aproximava e tinha uma maleta com Ele.
E Deus disse:
- Bem, filho, hora de irmos.
O homem, assombrado, perguntou:
- Já? Tão rápido? Eu tinha muitos planos...
- Sinto muito, mas é o momento de sua partida.
- O que tem na maleta? - Perguntou o homem.
E Deus respondeu:
- Os seus pertences!!!
- Meus pertences? Minhas coisas, minha roupa, meu dinheiro?
Deus respondeu:
- Esses nunca foram seus, eram da terra.
- Então são as minhas recordações?
- Elas nunca foram suas, elas eram do tempo.
- Meus talentos?
- Esses não pertenciam a você, eram das circunstâncias.
- Então são meus amigos, meus familiares?
- Sinto muito, eles nunca pertenceram a você, eles eram do caminho.
- Minha mulher e meus filhos?
- Eles nunca lhe pertenceram, eram de seu coração.
- É o meu corpo.
- Nunca foi seu, ele era do pó.
- Então é a minha alma.
- Não! Essa é minha.
Então, o homem cheio de medo, tomou a maleta de Deus e ao abrí-la se deu conta de que estava vazia... Com uma lágrima de desamparo brotando em seus olhos, o homem disse:
- Nunca tive nada?
- É assim, cada um dos momentos que você viveu foram seus. A vida é só um momento... Um momento só seu! Por isso, enquanto estiver no tempo, desfrute-o em sua totalidade. Que nada do que você acredita que lhe pertence o detenha... Viva o agora! Viva sua vida! E não se esqueça de SER FELIZ, é o único motivo que realmente vale a pena! As coisas materiais e todo o resto pelo que você luta fica aqui. VOCÊ NÃO LEVA NADA! Valorize àqueles que valorizam você, não perca tempo com alguém que não tem tempo para você!
 
 
Texto com Autoria Desconhecida - enviada por Anja Maglio 

22 novembro, 2012

Você duvida de sua mediunidade?

Por que vivo doente? Em todos os lugares que frequento, as pessoas me dizem que preciso desenvolver a minha mediunidade.

Por que passo mal em ambientes de muita aglomeração, como shopping, cinema, shows?

Por que desde criança sinto muita tristeza, choro do nada, sem um motivo que justifique?

Por que o meu humor é instável, muda subitamente, como o tempo de São Paulo?

Por que as minhas mãos e os pés estão sempre gelados, e sinto muito sono e fraqueza?

Por que a minha vida está bloqueada, nada flui?

A maioria de meus pacientes com essas e outras queixas, na verdade, são médiuns ostensivos (aqueles que servem de intermédio entre os espíritos desencarnados e os encarnados).

Não obstante, devido ao desconhecimento, despreparo, preconceito e ignorância a respeito da natureza espiritual do ser humano, a nossa sociedade ocidental materialista e tecnicista ainda ignora ou desqualifica a mediunidade, não a vendo como um fenômeno natural, inerente ao ser humano. Se de um lado a ciência médica e psicológica busca tratar o paciente médium apenas com medicamentos por se basear num modelo fisicista, organicista, cerebrocêntrico, vendo-o como um fenômeno físico-químico, ignorando sua mediunidade, do outro lado, muitas religiões mistificam-na, atribuindo-a ao diabo ou a satanás.

Há ainda os charlatões, os oportunistas, os inescrupulosos, que se aproveitam da fragilidade, vulnerabilidade que se encontram os médiuns desajustados, em desequilíbrio, para explorá-los financeiramente. No meu entender, a saúde é fruto de um organismo em equilíbrio energético, enquanto a doença seria consequência do rompimento desse equilíbrio.

Por isso, concordo plenamente com o que disse sabiamente o Dr. Pierre Weil - grande expoente e divulgador da Psicologia Transpessoal no Brasil (a psicologia transpessoal é considerada a 4a. força dentro da psicologia, depois da psicanálise, behaviorismo e psicologia existencial) - sobre os médiuns: Eu tenho a impressão de que os sensitivos e os médiuns são pessoas que têm uma verdadeira aptidão e vocação para curar os outros, e que o fato de captar doenças dos outros reequilibra o seu próprio sistema energético. Deixando de fazê-lo, desajustam-se do mesmo modo que um grande pianista ou pintor se desajustaria se deixasse de praticar a sua arte.

Não é à toa que muitos pacientes médiuns que vêm ao meu consultório, rotulados equivocadamente pela psiquiatria de doentes mentais, esquizofrênicos, borderline, psicóticos, bipolar, transtorno de pânico, depressivos, etc.

Você precisa desenvolver sua mediunidade?

Talvez você já tenha ouvido de alguém que precisa desenvolver sua mediunidade num centro Kardecista, de Umbanda ou Candomblé, mas não deu a esta sugestão a devida importância, por preconceito teve medo de assumir esse compromisso, ou ainda não sabia que tinha uma mediunidade aflorada.

Mas, por que é preciso desenvolvê-la?

Para quem não sabe, antes de reencarnar, no astral, muitos médiuns assumiram com os espíritos superiores o compromisso de se tornarem instrumentos da espiritualidade na existência atual.

Assumiram o compromisso de exercerem sua mediunidade para saldarem seus débitos cármicos por conta de prejuízos causados numa vida pretérita a muitas pessoas. Neste caso, a mediunidade representa uma oportunidade de evolução e reparação de erros cometidos outrora.

No entanto, por conta do véu do esquecimento de seu passado ou da lei do esquecimento (uma das leis às quais todos estão sujeitos nessa vida terrena) muitos olvidam seu verdadeiro propósito de vida: virem para servir como médiuns.

E o que acontece se a pessoa não exerce sua mediunidade em prol de outros seres humanos?

Obviamente, cada caso é um caso, mas o que observo nos pacientes que estão nessa condição, que vêm em busca de ajuda em meu consultório, é que suas vidas ficam todas emperradas e, em muitos casos, em praticamente todos os aspectos: afetivo, financeiro/profissional, familiar, social, da saúde, etc.

Estão quase sempre doentes e os médicos não descobrem a causa dos problemas porque as doenças de origem espiritual não aparecem nos exames médicos.

Há ainda aqueles pacientes que, enquanto não trabalharem como médiuns de incorporação num centro espírita, serão vítimas de obsessores espirituais que não irão lhes dar sossego.

Há também aqueles que, por conta dos inúmeros problemas emocionais (crises de choro sem causa aparente, depressão, angústia, ansiedade, transtorno de pânico, provocados por seus obsessores espirituais) procuram a ajuda de um terapeuta (psicólogo ou psiquiatra), mas, por ainda considerar a mediunidade como um fenômeno anômalo, patológico, o profissional poderá rotular equivocadamente os pacientes médiuns como portadores de distúrbios psiquiátricos. Desta forma, lamentavelmente, a maioria dos profissionais da área de saúde não faz um diagnóstico correto, não distinguindo um aspecto mediúnico de um distúrbio psiquiátrico propriamente dito.

Por isso, é bastante comum receber em meu consultório médiuns rotulados pela psicologia ou psiquiatria oficial de esquizofrênicos, psicóticos, com transtorno bipolar (alternância de humor extremada), síndrome do pânico, depressão, etc.

Quero esclarecer ao leitor, que a TRE dá suporte inequívoco e orientação correta aos pacientes que sofrem de desequilíbrio mediúnico.

Com certeza, quando um médium é bem orientado, torna-se um canal dos espíritos superiores e isso traz alegria e bem-estar ao próximo, bem como ao médium.


Texto de Osvaldo Shimoda (Terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem.)

21 novembro, 2012

O Passe

O passe não é unicamente transfusão de energia anímicas.

É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos.

Desânimo e tristeza, tanto quanto insatisfação e revolta, são síndromes da alma, estabelecendo distonias e favorecendo moléstias do corpo.

Se há saúde, esses estados de espírito patrocinam desastres orgânicos; na doença equivalem a fatores predisponentes na desencarnação prematura.

Mas não é só isso.

Em todo desequilíbrio mental as forças negativas entram mais facilmente em ação instalando processos obsessivos de duração indeterminada.

Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma? Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia no que tange ao espírito? A aplicação das forças curativas em magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a mesma importância do emprego providencial de emanações da eletricidade.

Espíritas e médiuns espíritas, cultivemos o passe, no veículo da oração, com o respeito que se deve a  um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual.

Certamente os abusos da hipnose, responsáveis por leviandades lamentáveis e por truanices de salão, em nome da ciência, são perturbações novas no mundo, mas o passe, na dignidade da prece, foi sempre auxílio divino às necessidades humanas.

Basta lembrar que o Evangelho apresenta Jesus, ao pé dos sofredores, impondo as mãos.


(De "Opinião Espírita", de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz).

20 novembro, 2012

O mensageiro do amor

Falava-se na reunião, com respeito à preponderância dos sábios na Terra, quando Jesus tomou a palavra e contou, sereno e simples: - Há muitos anos, quando o mundo perigava em calamitosa crise de ignorância e perversidade, o Poderoso pai enviou-lhe um mensageiro da ciência, com a missão de entregar-lhe gloriosa mensagem de vida eterna.
 
Tomando forma, nos círculos da carne, o esclarecido obreiro fez-se professor e, sumamente interessado em letras, apaixonou-se exclusivamente pelas obras da inteligência, afatando-se, enojado, da multidão inconsciente e declarando que vivia numa vanguarda luminosa, inacessível à compreensão das pessoas comuns.
 
Observando-o incapaz de atender aos compromissos assumidos, o Senhor Compassivo providenciou a viagem de um outro portador da ciência que, decorrido algum tempo, se transformou em médico admirado.
 
O novo arauto da Providência refugiou-se numa sala de ervas e beberagens, interessando-se tão somente pelo contacto com enfermos importantes, habilitados à concessão de grandes recompensas, afirmando que a plebe era demasiado mesquinha para cativar-lhe a atenção.
 
O Todo-Bondoso determinou, então, a vinda de outro emissário da ciência, que se converteu em guerreiro célebre.
 
Usou a espada do cálculo com mestria, pôs-se à ilharga de homens astuciosos e vingativos e, afastando-se dos humildes e dos pobres, afirmava que a única finalidade do povo era a de salientar a glória dos dominadores sanguinolentos.
 
Contristado com tanto insucesso, o Senhor Supremo expediu outro missionário da ciência, que, em breve, se fez primoroso artista.
 
Isolou-se nos salões ricos e fartos, compondo música que embriagasse de prazer o coração dos homens provisoriamente felizes e afiançou que o populacho não lhe seduzia a sensibilidade que ele mesmo acreditava excessivamente avançada para o seu tempo.
 
Foi, então, que o Excelso Pai, preocupado com tantas negações, ordenou a vinda de um mensageiro de amor aos homens.
 
Esse outro enviado enxergou todos os quadros da Terra, com imensa piedade.
 
Compadeceu-se do professor, do médico, do guerreiro e do artista, tanto quanto se comoveu ante a desventura e a selvageria da multidão e, decidido a trabalhar em nome de Deus, transformou-se no servo diligente de todos.
 
Passou a agir em benefício geral e, identificado com o povo a que viera servir, sabia desculpar infinitamente e repeter mil vezes o mesmo esforço ou a mesma lição.
 
Se era humilhado ou perseguido, buscava compreender na ofensa um desafio benéfico à sua capacidade de desdobrar-se na ação regeneradora, para testemunhar reconhecimento à confiança do Pai que o enviara.
 
Por amar sem reservas os seus irmãos de luta, em muitas situações foi compelido a orar e pedir o socorro do Céu, perante as garras da calúnia e do sarcasmo; entretanto, entendia, nas mais baixas manifestações da natureza humana, dobrados motivos para consagrar-se, com mais calor, à melhoria dos companheiros animalizados, que ainda desconheciam a grandeza e a sublimidade do Pai Benevolente que lhes dera o ser.
 
Foi assim, fazendo-se o último de todos, que conseguiu acender a luz da fé renovadora e da bondade pura no coração das criaturas terrestres, elevando-as a mais alto nível, com plena vitória na divina missão de que fora investido.
 
Houve ligeira pausa na palavra doce do Mestre e, ante a quietude que se fizera espontânea no ruidoso ambiente de minutos antes, concluiu ele, com expressivo acento na voz: - Cultura e santificação representam forças inseparáveis da glória espiritual.
 
A sabedoria e o amor são as duas asas dos anjos que alcançaram o Trono Divino, mas, em toda parte, quem ama segue à frente daquele que simplesmente sabe.
 
 
Livro: "Jesus no Lar", lição 09 - Médium: Chico Xavier - Espírito: Néio Lúcio.

19 novembro, 2012

O sustento do corpo e do espírito

Certo aprendiz, em conversa com o professor, queixou-se de grande incapacidade para reter as lições.
 
Sentia-se sonolento, desmemoriado...
 
Ao cabo de alguns instantes de leitura, esquecia de todo os textos mais importantes, ainda mesmo os que se referissem às suas mais prementes necessidades.
 
Que fazer para evitar a perturbação?
 
Travou-se então entre os dois o seguinte diálogo:
 
- Meu filho, quando tens sede, foges do copo d'água?
 
- Impossível. Morreria torturado.
 
- Quando nu, abandonas a veste?
 
- De modo algum. Não dispenso o agasalho.
 
- Esqueces de levar o alimento à boca, ao te apresentarem a refeição?
 
- Nunca. Como poderia andar sem comer?
 
- Pois também não podes viver sem educação - concluiu o orientador. - Lembra-te dessa verdade e estarás acordado para os ensinamentos de nossos mestres.
 
O mentor do grupo esboçou silencioso gesto de bom humor e salientou:
 
- Nossa alma precisa estudar e conhecer, tanto quanto nosso corpo necessita de respirar e nutrir-se.
 
 
 
Livro: "Antologia da Criança" - Médium: Chico Xavier - Espírito: Meimei.

18 novembro, 2012

A Amizade Real

Um grande senhor que soubera amontoar sabedoria, além de riqueza, auxiliava diversos amigos pobres, na manutenção do bom ânimo, na luta pela vida.
 
Sentindo-se mais velho, chamou o filho à cooperação. O rapaz deveria aprender com ele a distribuir gentilezas e bens.
 
Para começar, enviou-o à residência de um companheiro de muitos anos, ao qual destinava trezentos cruzeiros mensais.
 
O jovem seguiu-lhe as instruções.
 
Viajou seis quilômetros e encontrou a casa indicada. Contrariando-lhe a expectativa, porém, não encontrou um pardieiro em ruínas. O domicílio, apesar de modesto, mostrava encanto e conforto. Flores perfumavam o ambiente e alvo linho vestia os móveis com beleza e decência.
 
O beneficiário de seu pai cumprimentou-o, com alegria efusiva, e, depois de inteligente palestra, mandou trazer o café num serviço agradável e distinto. Apresentou-lhe familiares e amigos que se envolviam, felizes, num halo enorme de saúde e contentamento.
 
Reparando a tranquilidade e a fartura, ali reinantes, o portador regressou ao lar, sem entregar a dádiva.
 
- Para quê? - confabulava consigo mesmo - aquele homem não era pedinte. Não parecia guardar problemas que merecesse compaixão e caridade. Certo, o genitor se enganara.
 
De volta, explicou ao velho pai, particularizadamente, quanto vira, restituindo-lhe a importância de que fora emissário.
 
O ancião, contudo, após ouvi-lo calmamente, retirou mais dinheiro da bolsa, dobrou a quantia e considerou:
 
- Fizeste bem, tornando até aqui. Ignorava que o nosso amigo estivesse sob mais amplos compromissos. Volta à residência dele e, ao invés de trezentos, entrega-lhe seiscentos cruzeiros, mensalmente em meu nome, de ora em diante. A sua nova situação reclama recursos duplicados.
 
- Mas meu pai - acentuou o moço -, não se trata de pessoa em posição miserável. Ao que suponho, o lar dele possui tanto conforto quanto o nosso.
 
- Folgo bastante com a notícia - exclamou o velho.
 
E, imprimindo terna censura à voz conselheiral, acrescentou:
 
- Meu filho, se não é lícito dar remédio aos sãos e esmolas aos que não precisam delas, semelhante regra não se aplica aos companheiros que Deus nos confiou.
 
Quem socorre o amigo, apenas nos dias de extremo infortúnio, pode exercer a piedade que humilha ao invés do amor que santifica.
 
Quem espera o dia do sofrimento para prestar o favor, muita vez não encontrará senão silêncio e morte, perdendo a melhor oportunidade de ser útil. Não devemos exigir que o irmão de jornada se converta em mendigo, a fim de parecermos superiores a ele, em todas as circunstâncias. Tal atitude de nossa parte representaria crueldade e dureza.
 
Estendamos-lhe nossas mãos e façamo-lo subir até nós, para que nosso concurso não seja orgulho vão. Toda gente no mundo pode consolar a miséria e partilhar as aflições, mas raros aprendem a acentuar a alegria dos entes amados, multiplicando-a para eles, sem egoísmo e sem inveja no coração. O amigo verdadeiro, porém, sabe fazer isto.
 
Volta, pois, e atende ao meu conselho para que nossa afeição constitua sementeira de amor para eternidade. Nunca desejei improvisar necessitados, em torno de nossa porta e, sim, criar companheiros para sempre.
 
Foi então que o rapaz, envolvido na sabedoria paterna, cumpriu quanto lhe fora determinado, compreendendo a sublime lição de amizade real.
 
 
 
Livro: "Alvorada Cristã" - Médiu: Chico Xavier - Espírito: Néio Lúcio.


17 novembro, 2012

Ame...

A inteligência sem amor te faz perverso.
A justiça sem amor te faz implacável.
A diplomacia sem amor te faz hipócrita.
O êxito sem amor te faz arrogante.
A riqueza sem amor te faz ávaro.
A pobreza sem amor te faz orgulhoso.
A beleza sem amor te faz fútil.
A autoridade sem amor te faz tirano.
O trabalho sem amor te faz escravo.
A simplicidade sem amor te deprecia.
A lei sem amor te escraviza.
A política sem amor te deixa egoísta.
A fé sem amor te deixa fanático.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor... não tem sentido!
 
 
Autor desconhecido

16 novembro, 2012

Sem passar pela noite...

Amado, quando me vi a sós, sem a tua presença,
É que observei que a terra era terra, que a poeira era poeira, que o frio era frio...
Somente então percebi, que o dia de meu êxtase se esvaíra de todo, sob a noite da ausência...
Vieste... deslumbrante alvorada contou renovação e júbilo para mim...
Alcancei novo dia, sem passar pela noite...
Sim meu filho, anjo meu,
Qual acontece a flôr, muito doce, muito leve, aberta ao coibri,
Qual veludoso ninho, aguardando feliz o pássaro viajador,
O meu coração ansioso, descerra-se divino,
Ao divino perfume, dos teus sonhos de amor.
 
 
De Waldo Vieira pelo Espírito de Maria Celeste

15 novembro, 2012

Médiuns: Cobrar por Atendimento?

(...)
Nunca repetiríamos em demasia: a melhor garantia de sinceridade é o desinteresse absoluto. Um médium é sempre forte quando pode responder aos que suspeitassem de sua boa-fé: "Quanto pagastes para vir até aqui?"

Ainda uma vez: a mediunidade séria não pode ser e jamais será uma profissão. Não só porque seria moralmente desacreditada, mas porque repousa sobre uma faculdade essencialmente móvel, fugidia e variável, que nenhum dos que a possuem hoje está certo de a possuir amanhã. Só os charlatões estão sempre seguros de si mesmos. Outra coisa é um talento adquirido pelo estudo e pelo trabalho que, por isso mesmo, é uma propriedade, da qual é naturalmente permitido tirar partido. De modo algum a mediunidade está neste caso. Explorá-la é dispor de uma coisa da qual realmente não se é dono; é desviá-la de seu objetivo providencial; mas ainda: não é de si próprio que se dispõe: é dos Espíritos, das almas dos mortos, cujo concurso é posto a prêmio. Este pensamento repugna instintivamente. Eis por que em todos os centros sérios, onde se ocupam do Espiritismo santamente, religiosamente, como em Lyon, Bordeaux e tantos outros lugares, os médiuns exploradores seriam completamente desconsiderados.

Que aquele, pois, que não tem de que viver procure alhures os recursos e, se necessário, só consagre à mediunidade o tempo que materialmente a ela possa devotar. Os Espíritos levarão em conta o seu devotamento e os seus sacrifícios, ao passo que, mais cedo ou mais tarde, punem os que esperam dela fazer um trampolim, seja pela retirada da faculdade, pelo afastamento dos bons Espíritos, pelas mistificações comprometedoras, seja por meios ainda mais desagradáveis, como o prova a experiência.

(...)

Se insistimos novamente sobre a questão do desinteresse dos médiuns, é que temos razões de crer que a mediunidade fictícia e abusiva é um dos meios de que servem os inimigos do Espiritismo com vistas a desacreditá-lo e o apresentar como obra do charlatanismo. É necessário, pois, que todos os que se interessam vivamente pela causa da doutrina se deem por advertidos, a fim de desmascarar as manobras fraudulentas, se houver, e mostrar que o Espiritismo verdadeiro nada tem de comum com as paródias que dele poderiam fazer, e que repudia tudo quanto se afaste do princípio moralizador, que é sua essência.


Livro: Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos - Ano VII, 1864 (nro. 2 - fevereiro de 1864)
Allan Kardec - FEB - Federação Espírita Brasileira

14 novembro, 2012

Espírita ou Umbandista

Não raras vezes ouvimos irmãos-de-fé que praticam e frequentam a Umbanda referirem-se a si próprios como "espíritas". Fato muito comum.

Mas afinal, são espíritas ou umbandistas?

Muitos responderão cheio de convicção: todo umbandista é espírita. Ora, se é assim, vamos sofismar um pouco: se todo umbandista é espírita, o inverso também vale, ou seja, todo espírita é umbandista, correto?

Obviamente que não. Aliás, se alguém tem alguma dúvida quanto a isso, basta perguntar a um espírita (e nem precisa ser daqueles mais ortodoxos) se ele é umbandista. Certamente a resposta será um belo e redondo "NÃO".

Estaria errado esse espírita? A resposta mais uma vez é não. Ele está correto, afinal em sua doutrina não se faz oferendas, defumações, não existem pontos cantados ao som dos atabaques, incorporação dos falangeiros dos Orixás, etc. Além disso, na própria bibliografia de Kardec, que forma a base doutrinária dos espíritas, está bastante claro que o termo "Espiritismo" refere-se à filosofia descrita ali, no Pentateuco Kardequiano, e não às demais práticas espiritualistas.

Mas se o espírita não aceita se declarar como umbandista, por que o contrário deveria acontecer? Deveria, obviamente, mas não é isso o que acontece. Muitos e muitos umbandistas se autodenominam espíritas - ou acreditam que realmente o são, não percebendo que existe um leque de diferenças abissais entre as duas religiões.

Para entender melhor essa questão é preciso recorrer à História, sempre sábia e pronta a nos dar respostas.

A corrente umbandista que tem em Zélio Fernandino de Moraes o seu fundador, diz que a Umbanda nasceu em um centro espírita, diante da recusa dos seguidores de Kardec em aceitar a manifestação de espíritos que na sua concepção eram atrasados e/ou ignorantes, como caboclos e pretos-velhos. Essa passagem já serve para nos mostrar que existe uma diferença colossal entre o Espiritismo e a Umbanda, já que o primeiro não aceita a manifestação de espíritos que formam o pilar da segunda.

Mas há quem argumente dizendo que para a espiritualidade não existem fronteiras. Mas para nós existem. Tanto existem que a espiritualidade se dividiu em dezenas de religiões, as mais diversas, para que cada uma atendesse às necessidades das pessoas em seu espaço e tempo. Se as diferenças não fossem necessárias para a compreensão e evolução moral de cada sociedade, a espiritualidade se encarregaria de criar uma religião única. Se as diferenças existem, é porque precisamos delas (alguns podem seguir uma religião mais liberal, pois possuem discernimento para isso; outros precisam de religiões com mais rédeas, pois são pessoas que precisam de mais regras em sua vida, e assim por diante, apenas para exemplificar).

Ainda recorrendo à História, vale lembrar que a Umbanda agrega diversos elementos africanos em sua liturgia - desde os espíritos dos pretos-velhos, até os falangeiros dos Orixás e os atabaques - e não é segredo para ninguém que a construção de nossa sociedade se alicerçou em uma ideologia eurocêntrica, que classificava tudo que era de origem africana (leia-se negra) como inferior, atrasada e ruim. Assim, cultos que agregam elementos negros, como a Umbanda e o Candomblé foram vistos como coisa de gente ignorante e atrasada, além de sofrer repressões das mais diversas formas. Não raras vezes, terreiros de Umbanda e Candomblé eram atacados e destruídos. Até hoje existem aqueles que se referem a esse culto como "baixo espiritismo" - puro senso comum e manifestação de desconhecimento.

Durante os primeiros anos da república no Brasil, não eram raras as perseguições. Porém, durante a Era Vargas (1930 - 1945) surgiram vários terreiros de Umbanda que se denominavam espíritas, pois o presidente era simpático ao Espiritismo. Assim, denominando-se espíritas, os umbandistas conseguiam trabalhar em paz, sem ser incomodados pelas autoridades. Surgiram então, diversos terreiros que carregavam o status de "espírita" em seu nome, como "Centro Espírita Caboclo Pena Verde", "Tenda Espírita Pai João de Angola" e assim por diante.

Ainda hoje muitos aceitam bem o Espiritismo, mas ainda têm reservas com a Umbanda, por não conhecê-la bem. Se alguém se declara espírita é bem aceito, mas se por acaso se declarar umbandista, corre o risco de sofrer algum tipo de preconceito. Por isso muitos preferem se dizer espíritas no lugar de se assumir como umbandistas de fato. Esses o fazem de forma consciente, como um mecanismo de defesa.

Porém existem aqueles que são umbandistas, mas se dizem espíritas e acham que estão corretos, pois acreditam tratar-se da mesma religião. A esses falta entendimento da própria religião que professam e, mais que isso, falta vestir a camisa da Umbanda, sentir orgulho dela.

Mesmo aos que se dizem espíritas como maneira de se defender falta vestir essa camisa. A legislação brasileira garante a liberdade de culto e o respeito aos diferentes credos. Qualquer manifestação de intolerância pode e deve ser denunciado, portanto já passou do momento de vestir a camisa da Umbanda, de se assumir umbandista e ter orgulho dos seus Orixás, entidades e fé. Não devemos ter medo dos olhares ignorantes que nos taxam como macumbeiros, feiticeiros ou o que for. Perante eles devemos assumir a nossa condição e dar o bom exemplo, para que compreendam o que realmente é a Umbanda e saiam das trevas da ignorância. Não existem motivos para ficarmos acuados e envergonhados da nossa religião. Não somos a maioria da população (ainda bem, pois a Umbanda não é uma religião de massas, e sim de pessoas preparados para ela), mas temos o direito de ser respeitados e esse direito começa a ser exercido quando perdemos a vergonha de ser o que realmente somos e passamos a ter orgulho da nossa condição.

Espírita é o seguidor de Kardec - ao qual devemos o maior respeito pela linda doutrina que seguem.

Mas nós somos umbandistas, acreditamos no Orixá, cultuamos o Preto-Velho, o Caboclo, as crianças e recebemos a proteção de Exu. Temos rituais próprios, temos sacerdotes e liturgia própria. E nos orgulhamos disso.


Texto de Douglas Fersan - 05/01/2012.

13 novembro, 2012

Desenvolvimento, seja individual, ou coletivo

Já sabemos que a mediunidade na verdade é um instrumento de evolução na vida de qualquer pessoa, por isso não se resumiria a uma ou outra maneira de ser desenvolvida.

Mas a temática, tendo sido amplamente abordada por Allan Kardec, na codificação do espiritismo, acabou sendo correlacionada ao estudo espírita, como se fosse uma terminologia própria da linha de estudo. Não é à toa, pois, pelo menos aqui no ocidente, ninguém teve a coragem que ele teve de abordar um assunto tão polêmico até pouco tempo atrás (polêmica que perdura até os dias de hoje), com tanta seriedade e aprofundamento. Foi um movimento muito importante e construtivo para a humanidade, já que abriu novos horizontes e batizou inúmeras linhas de estudo e aprendizado.

Assim sendo, é uma consequência natural falar de mediunidade vinculando o termo às práticas espíritas, como consequência da herança e do pioneirismo Kardecista; o que provocou uma crença coletiva, que a mediunidade somente poderá ser desenvolvida em casas espíritas. A reencarnação, por exemplo, foi exposta amplamente no Brasil, através dos ensinamentos do grande mestre. Pela influência de preciosa literatura kardecista, surgiram muitas obras importantes, que contribuíram em muito para o crescimento espiritual de tantos. Com seus livros e ensinamentos, o ilustre mestre alertou, orientou e alinhou os estudos, em sua maioria, na direção do plano espiritual. Com intenso foco orientado para o socorro aos espíritos sofredores que, atrasados em sua evolução e ligados ao mundo da matéria, necessitam de amparo para aprender e se libertar, Allan Kardec impregnou na comunidade ocidental uma nova forma de pensar a espiritualidade.

Seus ensinamentos desde então, são passados adiante pelos trabalhadores da doutrina, que se utilizam de determinadas faculdades mediúnicas para servir de intermediários na comunicação com os espíritos. Sempre com o objetivo de contribuir na senda da educação espiritual, de tão falada "doutrinação" entre outras atividades corriqueiras nas casas de espiritismo. Isso quer dizer, que da forma com que os trabalhos nas casas espíritas estão orientados, sempre haverá um maior estímulo no sentido de desenvolver a mediunidade voltada para a interação com os espíritos. Normalmente se utilizando das mensagens transmitidas pelo plano espiritual, que podem ser escritas ou verbalizadas.

Há também a técnica de imagens transmitidas na tela mental do médium, que relata suas visões. Uma outra maneira corriqueira, e para muitos, polêmica, é a incorporação. Prática na qual o espírito desencarnado acopla seu corpo espiritual ao corpo espiritual do médium e se utiliza do seu corpo físico e seus sentidos, para transmitir suas mensagens. Também não podemos deixar de falar do tão útil passe magnético, das vibrações de energias e de outras formas de aplicar a mediunidade, largamente utilizada nos centros. Como algumas dessas práticas citadas acima, requerem conhecimento de causa, sabedoria, maturidade e intenso preparo, não são recomendadas para o desenvolvimento individual, ou seja, sem a colaboração de um grupo preparado, como, por exemplo, as casas espíritas.

E é aí que começa uma grande confusão. É que a mediunidade pode se manifestar de muitas formas. Através da oração, da telepatia, da cura pelas mãos, da premonição, e até mesmo pela comunicação com espíritos, seja pela escrita, clarividência, vidência ou clariaudiência. São inúmeras as formas. Ocorre que, mesmo com a doutrina espírita sendo fundamentada nos ensinamentos do evangelho, produzindo uma base idônea, séria e de moral elevada, mesmo assim não agrada a todos. Simplesmente por questão de afinidade; algo normal, natural, afinal "nem Jesus agradou a todos". Portanto, muitas pessoas até aceitam a mediunidade, mas não se interessam nesse formato de estudo e desenvolvimento, por falta de sintonia, algo que deve ser respeitado.

Pois, então, como fica? A pessoa é obrigada a transitar por uma via única? Não há forma de desenvolver essa mediunidade senão pelo exercício dentro da casa espírita? Claro que não! Ainda mais no século XXI, característico pela liberdade de expressão e de religião, evidenciando a era do universalismo, da união do ocidente com o oriente, da ciência e espiritualidade. Observe que nunca, em toda a história da humanidade, tivemos tantas oportunidades de crescimento espiritual e tantas possibilidades para o desenvolvimento de uma consciência mais expandida. É exemplar o trabalho sério e idôneo de tantas casas espíritas, no entanto, não é só através delas que a mediunidade pode ser desenvolvida.

Se você quiser seguir por outra via esse caminho, tudo bem. Leve consigo discernimento, leveza e amorosidade e vá em frente! Sempre que possível, é recomendável participar de grupos, porque facilitam o aprendizado, dão suporte e tornam a prática muito agradável. Mas lembre-se, o principal é entender que a mediunidade se manifesta com o objetivo de ajudar as pessoas e o universo a evoluírem, inegavelmente! Por isso, todas as vezes que uma pessoa estiver aprofundando o estudo e a prática da mediunidade e, no entanto, não estiver se transformando em uma pessoa melhor e, por consequência, sem melhorar a humanidade como um todo, fique alerta, pois algo estará em desequilíbrio! Use isso como um bússola interna, porque funciona bem...

Você pode apostar. Não lhe parece sensato? Medite sobre isso.


Texto de Bruno J. Gimenes
Professor e palestrante, ministra cursos e palestras pelo Brasil. Sua especialidade é o desenvolvimento da consciência com bases na espiritualidade e na missão de cada um. Autor de 7 livros. Criador da Fitoenergética e co-fundador do Luz da Serra (www.luzdaserra.com.br)

12 novembro, 2012

Depende de você...

Não adianta reza forte, nem macumba com 20 velas.
Se você não se decidir pelo primeiro passo, se você não sair desse quarto, nem os anjos e nem Jesus poderão te ajudar, se você não se ajudar!

Quer emagrecer? Caminhe todos os dias, pare de dizer que não tem dinheiro para a academia. A rua é livre, de graça e está te esperando, seja noite, seja dia.

Quer um novo emprego? Estude algo novo, aprenda um pouco mais do seu ofício, faça a diferença e as empresas vão correr atrás de você!

Quer um novo amor? Saia para lugares diferentes, assista a um bom filme, leia um bom livro, abra a cabeça, mude os pensamentos, e o amor vai te encontrar no metrô, no ônibus, na calçada, e em qualquer lugar, pois você será de se admirar. Pessoa que encanta só de olhar...

Quer esquecer alguém que te magoou? Enterre as lembranças e o infeliz! Valorize-se criatura! Se você se valoriza, sabe quanto vale, sabendo quanto vale não se troca por qualquer coisa. Se alguém te deixou é porque não sabe o seu valor. Logo, enterre a criatura no lago dos esquecidos. E rumo ao novo que o novo é sempre mais gostoso...

Quer deixar de dever? Pare de comprar. Não faça dívidas para pagar dívidas! Nunca! Jamais! Faça poupança e pede para o povo esperar. "Devo, não nego, pago quando puder." Assim, a cabeça fica livre e você vai trabalhar. Em breve, não terá mais nada para pagar...

Quer esquecer uma mágoa? Limpe o seu coração, esvazie-se... Quem tem equilíbrio não guarda mágoas. Só as pessoas com problemas emocionais é que se ressentem. Ficam guardando uma dor, alimentando como se fosse de estimação. Busque o equilíbrio emocional. Doe-se, ame mais e tudo passa.

Quer viver bem? Ame-se!

Felicidade é gratuita, não custa nada. É fazer tudo com alegria, nos mínimos detalhes. Pergunte-se e se achar resposta que te satisfaça, comece tudo de novo:
- Pra que 2 celulares (1 para cada orelha)?
- Pra que 3 computadores, se não tem uma empresa?
- 4 carros?
- 6 quartos se é você e mais 1 ou 2?
- 40 pares de sapato, se tem apenas 2 pés?
A vida pede muito pouco e nós precisamos de menos ainda.

Acorde enquanto é tempo e comece a mudança, antes que o tempo venha e apite o final do seu jogo! Espero que você pelo menos tenha vencido a partida.

Seja feliz!


Texto de Paulo Roberto Gaefke

11 novembro, 2012

Medicação Espiritual

Tristeza e desânimo?
Trabalhe reconfortando aqueles que experimentam provações maiores do que as nossas.

Desafios e problemas?
Trabalhe e espere.

Indiferença ou desprezo de alguém?
Trabalhe e olvide.

Ódio sobre os seus dias?
Trabalhe estendendo o bem.

Desarmonia e discórdia?
Trabalhe pacificando.

Incompreensão e ignorância?
Trabalhe e abençoe.

Reprovação e crítica?
Trabalhe melhorando as suas tarefas.

Contratempos e desilusões?
Trabalhe e renove-se.

Tentações e quedas?
Trabalhe e afaste-se.

Crueldade e violência?
Trabalhe e desculpe.

Em todos os obstáculos da existência, procure agir e servir, ore e perdoe sempre.

Conserve a certeza de que a base de toda e qualquer medicação espiritual para saúde e reequilíbrio será sempre: trabalhar.


(De "Endereços de Paz", de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz)

10 novembro, 2012

"A Doutrina é de PAZ..."

Em uma das últimas reuniões de sexta-feira a que compareceu no Grupo Espírita da Prece, ouvimos Chico Xavier comentar com alguns amigos de São Paulo:

"A Doutrina é de paz... Emmanuel tem me ensinado a não perder tempo discutindo. Tudo passa... As pessoas pensam o que querem a meu respeito - pensam e falam. Estou apenas tentando cumprir com o meu dever de médium. Companheiros escrevem fazendo insinuações em torno da obra dos espíritos por meu intermédio... O que posso fazer? Estamos numa doutrina de livre opinião. Devo prosseguir trabalhando. O meu compromisso é com os espíritos... Não pretendo ser líder de nada. Estou consciente de que tenho procurado fazer o melhor e sou grato aos nossos Benfeitores por não me terem permitido uma vida tão inútil. Um dia, nós vamos compreender a necessidade de uma união mais profunda - quando nos sentimos ameaçados pela religiões intolerantes, que estão crescendo muito..."

Prestes a adentrar a saleta onde a tarefa do receituário o aguardava, concluiu:

"Eu não sei onde vamos parar, atacando uns aos outros assim... Os espíritas devem estar com muito tempo; de minha parte, não tenho tempo de responder nada... Já saio da cama com muito serviço, e é assim o dia todo. Lamento os companheiros que ainda não descobriram a alegria de viver de espírito desarmado. Depois, eles se queixam de depressão, falta de fé... Ora, estão cavando um abismo!... Como é que haverão de enfrentar a hora da desencarnação? Graças a Deus, nunca briguei com ninguém... Eles têm tentado me provocar, digamos, me enrolar... Mas eu não posso. Emmanuel não me dá tempo. Vocês me perdoem, mas agora mesmo ele está me dizendo que já falei demais!... Ainda bem que não tenho tempo! Seria mais um para polemizar..."

Antes de fechar a porta da saleta que dava para a sala de reuniões, rematou, sorrindo:

"De madrugada, a gente continua!..."


Texto do Livro: Chico Xavier, o Apóstolo da Fé: 75 Anos de Mediunidade
Carlos A. Baccelli
LEEPP - Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo

09 novembro, 2012

Falando da Liberdade

Não existe liberdade absoluta a não ser através do pensamento.
Por isso devemos lembrar que há direitos a respeitar.
Desde que haja dois seres que se ponham juntos a caminhar.
Essa disciplina é uma condição natural.
Senão o orgulho e o egoísmo conturba o sistema Universal.

Ninguém tem o direito de entravar a liberdade de pensar.
E devemos muito bem atentar que é só a Deus que pertence o direito de nossa consciência julgar.

A liberdade de consciência faz parte da verdadeira civilização, desde que atingiu boa medida de evolução, e sabe que só é permitido impor em si mesmo, o bem e a fraternidade, pois é o que coloca, o verdadeiro amor em ação.


Texto de Elio Mollo
02/06/2008

08 novembro, 2012

O Direito do Homem

Um dos fatores que distingue os seres humanos dos animais é a faculdade que os mesmos possuem de pensar.

Penso, logo existo. Cada pessoa no planeta é livre para pensar e escolher o que quer para si em matéria de crença, de religião ou de postura diante da vida.

Algumas pessoas acreditam em Deus e na vida após a morte. Outras, não.

Há gente que segue os ensinamentos da Bíblia, outros do Alcorão, do Torá, de Buda, de Kardec ou de outros milhares de correntes religiosas ou filosóficas.

Temos a tendência de nos unir às pessoas que pensam como nós, formando grupos estanques e trazendo com essa prática uma imensa divisão entre os homens, contrariando fundamentalmente os ensinos de todos os grandes líderes religiosos. Jesus Cristo, o mais perfeito ser que passou por nosso planeta, deixou como ensino básico para todos nós o "amai-vos uns aos outros".

Não há nada de errado no fato das pessoas se agruparem por afinidade e maneira parecida de pensar, desde que ame também o próximo diferente sem qualquer condição, respeitando cada um o direito e o pensamento do outro.

Grande parte das pessoas que se une em organizações religiosas transforma sua religião em verdadeiro clube de futebol, e o fanatismo delas se iguala a dos violentos torcedores que agridem os adeptos de outras agremiações.

Voltaire nos deixou uma frase célebre: "Posso não concordar com nenhuma palavra do que você está dizendo, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-las."

Somos todos irmãos, filhos do mesmo Deus. Somos livres para pensar e temos o direito de escolha do caminho que devemos seguir.

A Declaração Universal dos Direitos dos Homens dá a todo ser humano o direito de pensar livremente. É claro que a população da Terra é heterogênea e a unanimidade é impossível, e cada pessoa pensa e age de acordo com o seu atual estágio evolutivo.

Respeitamos o outro. Mais do que isso, amemo-lo como nosso verdadeiro irmão, pois ele o é, mesmo não pertencendo à nossa grei ou religião.


Texto de Ary Brasil Marques
São Bernardo do Campo, 29/05/2010.

07 novembro, 2012

Quanto mais...

Abençoai sempre as vossas dificuldades e não as lastimeis, considerando que Deus nos concede sempre o melhor e o melhor tendes obtido constantemente com a possibilidade de serdes mais úteis.

Quanto mais auxiliardes aos outros, mais amplo auxílio recebereis da Vida Mais Alta.

Quanto mais tolerardes os contratempos do mundo, mais amparados sereis nas emergências da vida, em que permaneceis buscando paz e progresso, elevação e luz.

Quanto mais liberdade concederdes aos vossos entes amados, permitindo que eles vivam a existência que escolheram, mais livres estareis para obedecer a Jesus, construindo a vossa própria felicidade.

Quanto mais compreenderdes os que vos partilham os caminhos humanos, mais respeitados vos encontrareis de vez que, quanto mais doardes do que sois em benefício alheio, mais ampla cobertura de amparo do Senhor assegurará a tranquilidade em vossos passos.

Continuemos buscando Jesus em todos os irmãos da Terra, mas especialmente naqueles que sofrem problemas e dificuldades maiores que os nossos obstáculos, socorrendo e servindo e sempre mais felizes nos encontraremos sob as bênçãos dele, nosso Mestre e Senhor.

Bezerra de Menezes
(Do livro "Caridade", de Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos).

06 novembro, 2012

Pesquisa revela poder da energia liberada pelas mãos

"Energia liberada pelas mãos consegue curar malefícios, afirma pesquisa da USP."

Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela Igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à religiões como o espiritismo, que pratica o chamado "passe".

Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. "Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão", afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.

Segundo o cientista, durante seu mestrado foi investigado os efeitos da imposição em camumdongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. "Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos", completou.

A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esses efeitos. "A ciência chama estas energias de energias sutis, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível", explicou.

As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. "O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição."

Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.

O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.


Texto de Regis Mesquita
Campinas/SP

05 novembro, 2012

Meu Deus...

Meu Deus...

Ajuda-me a dizer a palavra da verdade na cara dos fortes e a não mentir para obter o aplauso dos débeis.

Se me dás dinheiro, não tomes a minha felicidade, e se me dás forças, não tires o meu raciocínio.

Se me dás êxito, não me tires a humildade; se me dás humildade, não tires a minha dignidade.

Ajuda-me a conhecer a outra face da realidade, e não me deixes acusar os meus adversários, apodando-os de traidores, porque não partilham meu critério.

Ensina-me a amar os outros como amo a mim mesmo e a julgar-me como o faço com os outros.

Não me deixes embriagar com o êxito, quando o consigo, nem a desesperar, se fracasso.

Sobretudo, faz-me sempre recordar que o fracasso é a prova que antecede o êxito.

Ensina-me que a tolerância é o mais alto grau da força e que desejo de vingança é a primeira manifestação da debilidade.

Se me despojas do dinheiro, deixe-me a esperança, e se me despojas do êxito, deixe-me a força de vontade para poder vencer o fracasso.

Se me despojas do dom da saúde deixa-me a graça da fé.

Se causo dano a alguém, dá-me a força da desculpa, e se alguém me causa dano, dá-me a força de perdão e da clemência.

Meu Deus... se me esquecer de Ti...

Tu não Te esqueças de mim!


Mahatma Gandhi

03 novembro, 2012

A Moralidade de Gandhi

Numa ocasião, perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem o ser humano. Ele respondeu assum:
 
"A Política sem Princípios, o Prazer em Responsabilidade, a Riqueza sem Trabalho, a Sabedoria sem Caráter, os Negócios sem Moral, a Ciência sem Humanidade e a Oração sem Caridade. A vida tem ensinado a mim, que as pessoas são amáveis, se eu sou amável; que as pessoas estão tristes, se estou triste; que todos que me querem bem, se eu quero bem a eles; que todos são maus, se eu os odeio; que há rostos sorridentes, se eu sorrio para eles; que há rostos amargurados, se estou amargurado; que o mundo é feliz, se eu sou feliz; que as pessoas tem nojo, se seu sinto nojo; que as pessoas são gratas, se eu tenho gratidão. A vida é como um espelho: Se sorrio, o espelho me devolve o sorriso. A atitude que tomo na vida, é a mesma que a vida tomará ante mim.
 
 
"Você tem vivido feliz com as contribuições que oferece ao mundo?
Quantas vezes já parou para uma conversa casual?
Quando foi a última vez que olhou alguém firme nos olhos?
O último sorriso desinteressado, mas gentil?
Você já se comprometeu com algo que fosse realmente significativo para outras pessoas?
Já fez algum trabalho voluntário?
Já ouviu alguém sem condenar ou julgar?
Já deu algo para uma pessoa estranha sem ser esmola ou informação?
O que você realmente tem feito para deixar esse mundo diferente do que encontrou?
Já fez algo generoso sem contar para ninguém?
Já amou uma pessoa de verdade?
Já libertou alguém do seu egoísmo?
Já perdoou?
Já fez um pensamento positivo para alguém que machucou você?
Já agradeceu seus pais pela vida que recebeu?
Já cedeu seu espaço para uma pessoa saudável, não grávida, não idosa, não doente e não necessitada?
Já tocou alguma música para elevar o ânimo de alguém? (no assobio também vale)
Já olhou o albúm de fotos de uma pessoa e se deliciou com aquilo?
Já ouviu uma confissão?
Já consolou uma pessoa que perdeu um ente querido sem ser bobo ou óbvio?
Se você quer que o mundo tenha mais espaço para o amor, ame.
Se quer paz, pacifique.
Se quer equanimidade, seja justo.
Mas se esperar que alguém faça isso no seu lugar, continue se queixando.
Toda grande história começa com um pequeno detalhe!"
 
 
(Mahatima Gandhi)

02 novembro, 2012

Mutantes

"Somos as únicas criaturas na face da Terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!"

Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles. Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente. A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.

A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.

Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo - a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.

Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos. A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.

O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.

Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: "Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos."

Você quer saber como está seu corpo hoje?

Lembre-se do que pensou ontem. Quer saber como estará seu corpo amanhã?

Olhe seus pensamentos hoje!

Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você!



Texto extraído do livro: "Saúde Perfeita!" de Deepak Chopra