16 novembro, 2012

Sem passar pela noite...

Amado, quando me vi a sós, sem a tua presença,
É que observei que a terra era terra, que a poeira era poeira, que o frio era frio...
Somente então percebi, que o dia de meu êxtase se esvaíra de todo, sob a noite da ausência...
Vieste... deslumbrante alvorada contou renovação e júbilo para mim...
Alcancei novo dia, sem passar pela noite...
Sim meu filho, anjo meu,
Qual acontece a flôr, muito doce, muito leve, aberta ao coibri,
Qual veludoso ninho, aguardando feliz o pássaro viajador,
O meu coração ansioso, descerra-se divino,
Ao divino perfume, dos teus sonhos de amor.
 
 
De Waldo Vieira pelo Espírito de Maria Celeste

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