07 abril, 2013

O Livre Arbítrio, o Carma e o Retorno

Em dado momento, nesta semana conturbada, um irmão me questionou sobre os 7 Pecados Capitais, sobre o pecado em si e sua atuação em nossas vidas.

Disse a ele que nós, umbandistas, não devemos carregar estes conceitos e valores em nós mesmos, porque, entendemos a Lei Divina como reta e correta, apenas atuando conforme o direcionamento consciencial do ser.

Disse ainda a ele que, ao invés de promovermos "auto penitência" quando falhamos, devemos compreender a atuação da Lei Maior através do Livre Arbítrio, da Lei do Carma e da Lei do Retorno.

Então, novamente questionado por ele, que me pediu que aprofundasse mais os meus conceitos acerca destes três itens, exemplifiquei da seguinte forma:

Libre Arbítrio = Deus não nos impõe um caminho. Ele nos "solta" na Criação, nos dando várias opções. Com o livre arbítrio, ele quer que aprendamos por nós mesmos e escolhamos o caminho certo, leve o tempo que levar. Seria muito fácil ele indicar, mas, estaria criando robôs e não filhos que, um dia O manifestarão naturalmente.

Lei do Carma = Tudo o que fizermos, que agrida à Lei Divina, abre uma conta (um boleto, digamos assim), que nos será cobrado, mais cedo ou mais tarde. Numa conta simples: uma criança travessa belisca outra criança, mais outra, mais outra. Chegará um momento em que uma criança tão travessa e aparentemente mais forte, lhe dará um beliscão só, que a fará sentir na pele todos os beliscões que deu em alguém. Neste conceito englobamos carma, que a criança (qualquer um de nós somos crianças perante o Pai Maior) adquiriu beliscando. E Deus não quer que machuquemos nossos irmãos. Até que chegou o momento em que se fez valer a Lei do Retorno, quando a criança experimentou do seu próprio veneno, ou seja, foi beliscada.

Esta é a minha compreensão, irmãos e irmãs.

Na minha visão não há pecado, há sim, um processo evolutivo contínuo.

Não devemos nos torturar quando erramos. Devemos sim é absorver o ensinamento, fortalecermo-nos e levá-lo como aprendizado para o nosso crescimento.

E assim, continuaremos seguindo da melhor forma nossa senda evolutiva.


Texto escrito e enviado por André Cozta (andrecozta@gmail.com)

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