A sobrecarregada enfermeira viu o jovem entrar no quarto e, inclinando-se, disse alto ao idoso paciente: "- Seu filho está aqui!"
Com grande esforço, ele abriu os olhos e, a seguir, fechou-os outra vez. O jovem apertou a envelhecida mão e sentou-se ao lado da cama. Por toda a noite, ficou sentado ali, segurando a mão e sussurrando palavras de conforto ao velho homem.
À luz da manhã, o paciente tinha morrido. Em instantes, a equipe de funcionários do hospital encheu o quarto para desligar as máquinas e remover as agulhas. A enfermeira aproximou-se do jovem e começou a oferecer-lhe condolências, mas ele a interrompeu.
- Quem era esse homem? - perguntou.
Assustada, a enfermeira respondeu:
- Eu achei que era seu pai!
- Não. Não era meu pai. - respondeu o jovem. - Eu nunca o vi antes em minha vida.
- Então, por que você não falou nada quando lhe anunciei para ele?
- Eu percebi que ele precisava do filho e o filho não estava aqui. - o jovem explicou. - E como ele estava por demais doente para reconhecer que eu não era seu filho, eu vi que ele precisava de mim.
Texto de autoria desconhecida.
Texto de autoria desconhecida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário