A juventude invigilante transformou-lhe a existência.
Entregou-se a toda sorte de prazeres, buscando, na rebeldia, a plenitude.
Sempre insatisfeito, aderiu à filosofia dos "sem destino", passando a detestar a sociedade, na busca da autorrealização.
Cansado, porém, abandonou a cultura ocidental e foi experimentar a meditação no Oriente.
Dedicou-se à reflexão, sob as diretrizes do mestre, e aprendeu a penetrar-se interiormente.
Tudo quanto lhe parecia impossível, tornou-se-lhe uma realidade comprovada.
Passou a experimentar a paz, autodescobriu-se, e começou a ser feliz.
Quanto tudo lhe sorria ventura, o mestre chamou-o e disse-lhe:
- Agora que te realizaste, chegou o momento de partires.
- Para onde? - indagou surpreso.
- De volta ao lar.
- Sinto-me quase iluminado aqui. O retorno significaria o meu desequilíbrio.
- Quem encontrou a luz, jamais volve à treva. Desse modo, leva aos que dormem na ignorância a música do despertar da consciência, a fim de que eles, também, sejam felizes. E não temas. No serviço te plenificarás.
Só então o discípulo entendeu que a plenitude começa quando, realizado, o ser passa a ajudar.
Livro: "Paz Íntima"
Autor: Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Eros
LEAL - Livraria Espírita Alvorada Editora
Nenhum comentário:
Postar um comentário