23 janeiro, 2012

Milagre na Umbanda faz voltar...

Esse é mais um texto que relata um acontecimento verídico num terreiro de Umbanda. Espero que gostem e comecem a entender melhor a nossa paixão por essa religião. Uma religião formada pelo Astral Superior para acolher a todos, para realizar tudo e para se manifestar simplesmente, expressivamente, intimamente e externamente em nós.

"Primeiramente agradeço a Ogum por permitir que eu faça parte dessa Casa Santa e a toda espiritualidade por tanto amor dedicado a mim.
Agradeço à Mãe Mônica e ao Pai Marco pelo carinho, cuidado, acolhimento e pela postura impecável que conduzem essa Casa e a nós, seus filhos.
Feliz me sinto pela oportunidade de documentar algumas das bênçãos que tenho recebido desde a descoberta dessa Umbanda que preza pelo entendimento do Sagrado através do estudo e da doutrinação.
Fica muito claro que para recebermos graças temos que fazer por merecê-las, e que isto quer dizer?
Minhas experiências pessoais mostram que ao tomarmos ciência da espiritualidade, não como sinônimos de milagres, mas sim de trabalho em conjunto (nós e Eles), de reforma íntima, de firmeza de pensamento, de desapego, de melhoria contínua de si próprio e consequentemente de quem estiver a sua volta, do reconhecimento dos vícios que destroem para transformá-los em criações do bem - trilhamos o caminho infinito de nossa existência de maneira diferenciada, pois optamos pelo conhecimento, ou seja, pela busca da consciência.
Longa é a estrada que nos dá a chance de subir e cair na mesma intensidade, sem nos esquecermos de que a vida é eterna e que o perdão existe fazendo com que haja "mãos" para ajudarmos sempre a nos levantar do tombo: fé.
Concretamente posso relatar que nesse ano de 2009, após um ano de emprego novo que ficava a 10 minutos de casa, numa multinacional norte americana, a empresa estava em processo de falência, com uma lista de 80% de pessoas demitidas das quais eu fazia parte. Em meio a esse turbilhão, recebi o conselho do Pai Marco para encarar e passar por uma cirurgia delicada que eu estava protelando, dessa forma eu ainda teria plano de saúde e um tempo de estabilidade no emprego. Sofri a cirurgia numa quinta-feira, na sexta-feira a maioria foi demitida sem receber os direitos trabalhistas. Eu, em pleno período de convalescência, recebia um telegrama comunicando minha demissão. Enquanto isso, às sextas-feiras, conversava sempre com o Exu que me tranquilizava dizendo que eu não ficaria desempregada, o que pra mim era quase impossível. O período de afastamento havia terminado, minha saúde estava perfeita e eu não tinha coragem para me apresentar, uma vez que o RH já havia me alertado que eu não ficaria. Uma linda oferenda me foi pedida e feita com fé. Para não conotar abandono me apresentei ao trabalho - Exu dizia: "Você tem que voltar" - enquanto aguardava na recepção, fui convidada a subir e tomar um café. "Por acaso" cruzei com a diretora da empresa que me abraçou e disse que ali havia ficado apenas "os escolhidos" e que se eu não tinha saído com a maioria eu estava convidada a continuar.
Nesse ano, também, meu pai carnal de quase 80 anos passou por uma cirurgia de altíssimo risco e há dois meses tem se recuperado lindamente.
... É DE AGRADECER DE JOELHOS!
Essa filha de pemba reconhece a Umbanda, Divinos Orixás e Guias como a Luz que guia e orienta a sua vida. Muito obrigada. Cristina."


Esse texto foi enviado por Mãe Mônica e escrito por Cristina.

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